Para Tiago, a oração nasce dos desejos, mas, uma vez que nossos desejos encontram-se confusos e desordenados, as orações também acabam sendo frutos dessa desordem. Ele afirma que oramos mas não temos nada porque nossas orações e súplicas nascem de nossas vaidades.
Precisamos de uma oração mestra, de um guia nessa vida de relacionamento com Deus. Se usarmos a sequência e os temas apresentados no Pai-nosso, teremos uma reordenação dos nossos desejos e afetos, como John Wesley ensinou:
O objetivo da sua oração não é informar Deus, como se ele não soubesse o que você quer. A oração é para você se informar. É para pensar no sentido dos seus desejos mais profundos. [...] Aliás, nossas orações são o verdadeiro teste dos nossos desejos. Nada que merece ter um lugar em nos nossos desejos deixa de merecer um lugar em nossas orações. Aquilo pelo qual não podemos orar, também não deveríamos desejar.
As nossas orações precisam ter a intimidade suficiente para chamar Deus de Pai, mas a submissão consciente para pedir que a vontade dele seja feita!
Deus conhece nossa história e, sim, tem vontade de abençoar seus filhos, mas ele não cai em nossos jogos de manipulação e não permite que seu nome seja usado para o nosso próprio benefício.